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Exames, vacinas e maisChegamos naquele momento do ano de lembrar a importância do autocuidado com a mama. Um movimento mundial de conscientização que, mais uma vez, os laboratórios do Grupo Fleury abraçam fortemente em 2023.
Ao longo do mês de outubro, vamos publicar, em nossas redes, informações sobre fatores de risco, prevenção e diagnóstico precoce para você se manter bem informada(o) e também poder compartilhar esses cuidados – colaborando assim para a saúde de outras pessoas.
E como é normal ter dúvidas quando o assunto é a sua saúde, aqui abaixo vamos comentar sobre algumas perguntas frequentes sobre o tema.
Em qual médico devo ir para falar sobre mamas?
A avaliação das mamas pode ser feita pelo médico ginecologista, que é especializado em cuidar da saúde feminina, que inclui a avaliação do aparelho reprodutor feminino e das mamas, ou pelo mastologista, que é especializado em glândulas mamárias.
Vamos falar sobre câncer de mama?
O câncer de mama é o câncer mais comum entre mulheres no mundo. Isso você já sabe. O que você precisa saber é que, se detectado na fase inicial, a chance de cura pode chegar a 90%. Quanto mais cedo falarmos sobre ele, mais a prevenção vira uma rotina de autocuidado, autoconhecimento e autoamor.
Mas o que é exatamente o câncer de mama?
O câncer de mama surge da multiplicação celular de forma exagerada e desordenada das células mamárias. Essas células alteradas se multiplicam formando um tumor. Existem diferentes tipos de câncer de mama, alguns crescem mais rapidamente e outros mais lentamente. À medida que a doença progride, as células cancerosas podem atingir a circulação sanguínea ou a linfática e se disseminar para outros locais do corpo.
Com que idade começo a me preocupar?
A maioria dos casos de câncer de mama ocorre após os 50 anos de idade e, no Brasil, os dados mostram que o número de casos novos em mulheres de 40 a 50 anos é maior em comparação a alguns outros países. Por isso, a recomendação da Comissão Nacional de Mamografia é de iniciar a mamografia de rastreamento a partir dos 40 anos. Nas pacientes de alto risco, ou seja, se houver história pessoal ou familiar de câncer de mama, presença de mutações conhecidas (como BRCA1 e BRCA2), realização de irradiação torácica antes dos 30 anos, os exames de rastreamento devem começar mais cedo. Sempre é bom lembrar que consultas regulares ao ginecologista, que também irá avaliar as mamas, podem iniciar mais cedo, já na adolescência.
O que posso fazer para me prevenir?
O câncer de mama tem várias causas, desde fatores genéticos e hereditários, até aqueles relacionados com a parte hormonal, fatores ambientais e comportamentais. Algumas medidas podem auxiliar na prevenção - adotar hábitos saudáveis sempre é uma boa pedida. Atividade física (sob a supervisão de um educador físico e indicação do médico), alimentação balanceada, perder peso e evitar beber bebidas alcoólicas podem ajudar. E não deixar de fazer a mamografia de rastreamento quando chegar na idade recomendada. O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de ter mais chances para se recuperar.
Quais os exames de imagem que detectam o câncer de mama?
Se você pensou em mamografia, acertou. Este é o principal exame no rastreamento do câncer de mama, mas há outros que poderão ser indicados dependendo de cada caso. Por isso, realizar consultas médicas e os exames de rastreamento indicados periodicamente são formas seguras de garantir que está tudo bem com a sua saúde. Faz sentido?
Mamografia
O principal exame para o rastreamento do câncer de mama é a mamografia, pois possibilita a detecção precoce dessa neoplasia e se associa com a redução da mortalidade pelo câncer de mama. As chances de cura de um tumor detectado no estágio inicial podem chegar a 90%. Esse exame pode identificar nódulos que não são palpáveis pelo exame físico das mamas. Como rastreamento na população geral, a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. Nas mulheres que são de alto risco para câncer de mama, a realização do exame deve começar mais cedo, em geral a partir dos 30 anos. Fale com seu médico.
Como é feito?
Você já deve ter ouvido falar sobre um certo incômodo na hora de fazer o exame, né?
Vamos explicar. Isso acontece porque o mamógrafo, o nome do aparelho que faz a mamografia, é feito de duas placas que se encontram e pressionam a mama para obter as imagens do tecido mamário. Mas é só por poucos segundos. O resultado é parecido com o raio-x convencional, só que com foco nas mamas.
Mamografia pode prejudicar minha prótese mamária?
Fique tranquila. Suas próteses estarão seguras na mamografia. A pressão feita durante o exame não prejudica o implante.
Ultrassom das mamas
Rápido, indolor e muito moderno. O ultrassom das mamas, assim como todo tipo de ultrassom, usa ondas sonoras de alta frequência que captam imagens da mama. Assim, é possível checar se há nódulos sólidos, cistos ou outras alterações. É utilizada para o diagnóstico de alterações palpáveis na mama, em especial nas mulheres com menos de 40 anos, e para correlacionar com alterações detectadas na mamografia. Como parte do rastreamento do câncer de mama, a ultrassonografia pode ser feita como exame complementar, depois da mamografia, em algumas situações específicas, como as mulheres com mamas densas.
Como é feito?
Com você deitada de barriga para cima, o profissional da saúde aplica um gel na região das mamas para que o transdutor do aparelho de ultrassom, que será deslizado sobre a pele, forme as imagens do tecido mamário. A região das axilas também é avaliada. A duração do exame é, em geral, de 15 minutos.
Ressonância magnética das mamas
A ressonância magnética das mamas é um exame que auxilia o diagnóstico de lesões mamárias, fornecendo imagens detalhadas, com alta precisão. Para o rastreamento do câncer de mama, a ressonância magnética está indicada nas mulheres de alto risco para essa neoplasia, em conjunto com a mamografia. O exame também pode ser utilizado em algumas situações específicas, como acompanhamento antes e após tratamento do câncer de mama.
Como é feito?
Suas mamas são encaixadas em uma bobina específica dentro do aparelho de ressonância com você deitada de barriga para baixo. É aí que as imagens são geradas e monitoradas por um profissional da saúde.
Painel de câncer de mama e ovário hereditário
Você sabia que de 5% a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários? E que tem como você identificar as chances de desenvolver esse tipo de câncer? O teste avalia 25 genes relacionados ao desenvolvimento desses tumores e ajuda na adoção de medidas para a prevenção.
Como é feito?
Com pedido médico, primeiro é feita uma coleta de sangue ou saliva. Essa amostra passa por múltiplas técnicas de sequenciamento e uma avaliação de mutação nos genes, entre eles o BRCA1 e BRCA2. O exame passa por uma interpretação de especialistas, e o resultado é compartilhado com você e o seu médico para seguirem com as medidas preventivas.
Então, já sabe: fale frequentemente com o seu médico e realize os exames preventivos indicados.