Imunização materna: proteção que começa antes do nascimento

Muito antes do primeiro choro, a proteção já pode fazer parte da vida do bebê. Desde a gestação, a mãe tem a oportunidade de oferecer cuidados essenciais que contribuem para um início de vida mais seguro.

A importância da vacinação durante a gestação

Entre as diversas formas de proteger o bebê que ainda vai nascer, a vacinação materna é uma medida segura e eficaz. Conforme orientações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Ministério da Saúde, vacinas como as que previnem hepatite B, bronquiolite associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), tétano, Covid-19, entre outras, podem ser administradas com segurança durante a gestação. Essas vacinas passam por rigorosos estudos que avaliam sua eficácia e segurança para mãe e bebê.2,8,10

Além de proteger a gestante contra infecções que podem gerar complicações graves, a imunização favorece a transferência de anticorpos ao bebê por meio da placenta, garantindo proteção nos primeiros seis meses de vida — fase em que o sistema imunológico infantil ainda é imaturo e o esquema vacinal da criança não está

completo.1,2,8

O início da proteção: vínculo e anticorpos

Durante a gestação, mãe e bebê compartilham muito mais que nutrientes: anticorpos e defesas imunológicas também são transmitidos. Esse processo contribui para que o recém-nascido esteja mais preparado para enfrentar agentes infecciosos nos primeiros meses de vida. Cada cuidado adotado nesse período, incluindo a vacinação, representa uma forma de prevenção e carinho.1,8

Benefícios para mãe e bebê

A imunização na gravidez protege em duas frentes: preserva a saúde materna e ajuda a prevenir doenças graves no bebê, como pneumonia, meningite e sepse neonatal.

Também reduz riscos de hospitalização e complicações após o nascimento. Vale lembrar que, durante a gestação, alterações no sistema imunológico aumentam a suscetibilidade a infecções, tornando a proteção vacinal ainda mais relevante.8,9

Como qualquer intervenção médica, vacinas podem provocar efeitos adversos, como dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação ou febre. No entanto, esses sintomas costumam ser leves e temporários. A segurança das vacinas é continuamente monitorada por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).10-12


Cuidados complementares

A vacinação é parte essencial da proteção na gravidez, mas deve ser acompanhada de outros cuidados, como o pré-natal regular, uma alimentação equilibrada, hábitos saudáveis, atenção à saúde mental, higiene adequada das mãos e a prevenção de contato com pessoas ou ambientes com risco de transmissão de doenças infecciosas. Essas práticas fortalecem a saúde materna e contribuem para o desenvolvimento seguro do bebê.³⁻⁶

Referências Bibliográficas

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/guia-alimentar- habitos-saudaveis-podem-evitar-complicacoes-durante-a-gravidez. Acesso em: 10 de abril de 2025.


reduz-significativamente-a-mortalidade-neonatal-e-as-complicacoes-de-saude- para-maes-e-bebes. Acesso em: 14 de abril de 2025.

PP-UNP-BRA-6401 – Setembro 2025


01/10/25

01 de outubro de 2025

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